sexta-feira, 30 de março de 2012





Egocentrismo


O alarido invade meus ouvidos ofendidos. Quero silêncio. Não tenho.
Ainda é manhã e vespertino. Talvez até anoiteça, madrugue. Não sei.
O barulho continua. Eu continuo. Queria poder parar os dois. Dormir? Acho que não. A vida me chama. Só a queria um pouco mais silenciosa. Estou sensível! A poeira me incomoda o nariz, a claridade os olhos, o barulho... Maldito!
Quero silêncio de música escolhida. Quero o silêncio de livro preferido, quero o silêncio de amigos queridos por perto, quero o silêncio de estar em casa, em família. Quero o silêncio da agenda fechada. O silêncio de sonhar de olhos abertos, de escolher o que contemplar, quero o silêncio do sol de outono sobre a pele...
Quero discrição, segredo, intimidade.
Quero esquecimento.
Quero lembrança.
Quero de novo o mesmo.
Quero! E-go-ís-ti-ca-men-te!
Um outro lugar que não seja aqui.

6 comentários:

  1. Oi, silenciosamente entro aqui para aplaudir bem baixinho,esta sua fantastica inspiração diante deste tedio, esta vontade de estar num lugar só seu.Como aquela casa no campo,de que fala uma musica.Lindo Valeria ver voce por aqui com suas belas inspirações.
    Bom te ver.
    Um lindissimo fim de semana de alegria e poesia.
    Carinhoso abraço.
    Bjo.

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  2. Minha querida

    por vezes queremos apenas ficar pertinho de nós e abraçadas ao nosso corpo.
    Um poema profundo e belo.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

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  3. Silêncio desejado sempre faz bem.Parabéns.

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  4. Oi Valeria,tudo bem com voce?
    Espero que seja apenas uma falta de tempo.
    Não pare com suas inspirações e nos oferte.
    Carinhoso abraço na paz e luz.
    Dê noticias.

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  5. Menina voce sumiu.
    Volte logo a poesia precisa de voce.
    Meu terno abraço amiga.
    Bela semana.
    Bjo.

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