quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Salto
Subi a montanha com os pés descalços
Abri-me para ter o infinito
Sorvi toda beleza que lá havia
Rasguei o peito num forte grito
Deixei que o sol minha pele queimasse
Deixei a chuva encharcar meu corpo
Deixei flores ornarem meus cabelos
Deixei minh’alma semear renovo
Mergulhei sem reservas do pináculo
Olhos fechados sem medo ou senso
Coração aberto para a paixão
Por ti ultrapassei os obstáculos
Voei sem lenço e sem documento
Transformei em morada teu coração
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Adorei este soneto!
ResponderExcluirXará, passadinha mega rápida só para agradecer o comentário e avisar que você está participando de um sorteio lá no textura.
ResponderExcluirBeijo, volto outra hora para ler você :)
V
Que lindo! Subiu a montanha poética e botou prá quebrar, hein amiga?
ResponderExcluirA intensidade de um amor que faz coragem, viagens pelo o desconhecido, vagar com olhos vendados sem medo do caminho.Amar intransitivamente e arriscar num voo.Belo na estrutura lindo na poesia.Parabens Valeria.Meu abraço de paz.Bju de luz nos seus dias.
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