sexta-feira, 21 de maio de 2010

Metamorfose

A bailarina dança.
Seu corpo leve flutua em rodopios asfixiantes!
No chão só a ponta do pé.
De súbito, voa, volteia.
Viva, esvoaça freneticamente.
À bailarina, mulher, permitem-se múltiplos voos.
Inescrupulosa, impulsiva, voraz desafia a gravidade.
Suas asas invisíveis agitam-se até que suavemente planam.
De volta ao chão, peito arfante, lânguida... sonha ser borboleta.

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