sábado, 22 de maio de 2010

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Do que sou nada sei
Supreendo-me a cada dia
ora sou vento
ora calmaria

Antítese de mim
Sou outra a qualquer momento
No espelho a novidade:
Não sou eu lá dentro.

Esconde-esconde de alma
Sorriso e choro inibidos
à face revelada
contrapõe-se o desconhecido.

Sofro não sofro
Alegre sempre triste
Ecos inexplicáveis
Paradoxo que persiste.

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