domingo, 1 de agosto de 2010

Leonor




Para quem a conhece de perto, Lelê.
Menina sapeca, aventureira. Sempre está onde não deve.
Pula muro, sobe em árvores, desce a ladeira trepada num carrinho de rolimã, faz manobras impossíveis com sua bicicleta.
A mãe promete uma surra todo santo dia. Que nada! Lelê pula a janela, corre em disparada. A mãe nunca a alcança. Dá risadas! Alegra a rua!
- Lelê caiu!
Cavalo malvado, abandonado, derrubou Lelê.
A rua está triste. Lelê tá quebrada.
Não tem mais risadas, nem surra de mãe.

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