Como toda mulher, gosto de filmes
românticos. Meus olhos brilham marejados pela emoção diante da tela. Tendo,
como outras, a idealizar a figura masculina depois de um bom filme de comédia
romântica. Nessas horas não acho par na realidade – afinal eles, os heróis, são
maravilhosos em tudo!
Mentira! Também tenho uma história de amor!
E mais: ela é palpável, concreta, real.
Há um sorriso na tela. Impecável. Daqueles
de filmes! Há um sorriso na minha
memória. Impecável. Inesquecível. O seu.
A primeira vez que o vi, não fui capaz de
perceber que havia chegado meu par, mas pude perceber um sorriso entre o tímido
e o envaidecido diante do meu olhar. A história apenas começava e nós nem
sabíamos o quanto ela seria intensa. Era apenas a apresentação das personagens
principais e nenhum outro autor poderia tê-la escrito com maior beleza.
Há um encontro na tela. Uma dificuldade de
admitir que algo pode mudar pra sempre suas vidas.
Encontram-se e desencontram-se.
É
assustador.
É desconcertante.
É definitivo.
Houve um primeiro beijo. Desajeitado,
preocupado, competitivo. Cada um do seu lado da página, tentando ser mais que o
outro.
Mas a história só começa depois do segundo,
porque esse – ao contrário do outro – foi desejado, ainda que o primeiro
tivesse sido. Entretanto do segundo, fugimos. Tivemos medo.
Desencontramo-nos por opção.
Há vilões nas histórias de amor. Surgem
quando não esperamos de onde nunca suspeitaríamos. Cena comum, sem
criatividade. As personagens aqui, todos sabem como são. Os mocinhos sofrem, a
plateia sofre, o coração se aperta.
Nossos vilões nunca puderam nos ver
separados, nunca puderam mudar nossa história, por um dia sequer. Existiram.
Tentaram. Não conseguiram.
Ainda não chegamos ao final. Somos felizes
a cada dia. Nossa história tem momentos difíceis, tem choro, raiva... sobretudo
tem amor!
Eu me emociono com histórias românticas,
paixões profundas! Gosto de me sentar em frente à tela e descansar vendo belas
paisagens, figurinos, atores e textos. Por que não?
Para vida real, entretanto, escolhi
escrever com você uma história inédita, passada apenas entre nós: há dias em
que as cenas são opacas, noutros escuras e em outros reluzentes. Há dias em que
desacreditamos da história, há outros em que queremos reescrevê-la.
A cada dia sempre, indubitavelmente,
escrevemos juntos as próximas cenas ou as próximas versões da nova história que
viveremos. Sempre melhores. Sempre nossas.
Sim. Ainda dizemos sim um para o outro.
Desde o primeiro olhar, desde
o primeiro encontro, desde o
primeiro beijo, desde o primeiro desencontro.
Estamos em cartaz, há vinte e cinco anos
sem ser sucesso de público. Os vilões mudaram. Existem, tentam. Não podem. No
momento servem para manter a plateia desperta. A história viva. Mesmo eles
sabem que têm papel secundário, afinal estamos na mesma página. Depois de muito
filme rodado, não há desencontros, há a certeza de que este filme é um
clássico! De que nós somos um.
25 anos... Que Deus continue sendo o centro dessa linda história! Bjs
ResponderExcluirLInda construção desta loa ao amor maior, que rompe anos, que sempre estreia e quebra bilheterias.
ResponderExcluirO amor puro amor é a força que move e faz este cantar,
Que assim seja sempre Valéria nesta sintonia e harmonia.
Abraços de paz e luz
Lindooooooooooooooooooooooooooo!
ResponderExcluirbeijogrande