segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O choro


Ela permitiu pela primeira vez que o vento desalinhasse seus cabelos e gostou!

Animada, deixou a fria água do mar tocar seus pés. Adorou aquela nova e perturbadora sensação. Também não se importou que o sol lhe tocasse a pele bronzeando-a...



Arrumou-se, voltou ao cemitério. Chorou profundamente diante do caixão.

Estava livre, então!

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