domingo, 12 de agosto de 2012








Prisão

O sol na vidraça. As mãos geladas, os pés gelados.
Quase meio-dia.
O dia pede cobertor, proteção contra o frio.
A vida também.
Tenta se aquecer, fazer alguma coisa que anime. Não dá.
O sol insiste contra a janela, mas perde.
A vida insiste contra o desânimo, mas perde.
Só resta o cobertor: proteção e esconderijo.
Lá fora há vida. Todos, ao sol, aquecem-se.
Aqui frio.
Frio nas mãos, nos pés, na pele, na alma...
Sob um cobertor de solidão, a vida adormece.
E o sol radiante... lá fora.


5 comentários:

  1. Uma triste prisão...então o jeito é sair pra vida, buscar o sol, lá fora...boa semana amiga, beijos
    Valéria

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  2. Lá fora a vida acontece e há calor.Há toque de sentimentos e sintonia.Cá dentro o vazio, a solidão que insiste em fazer moradia.
    Bom lhe ver poetisa.
    Uma bela semana de paz e alegria na familia.
    Meu terno abraço.
    Bjo.

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  3. Deixo meu abraço de paz e luz.
    Desejo que esteja bem.
    Uma boa semana.
    Voce faz falta.

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