domingo, 18 de setembro de 2011

Olhos nos olhos


Meus olhos são naves partidas
De um planeta distante
levando sonhos
levando desejos
levando saudades
levando confissões mudas...


Meus olhos são naves partidas
De um íntimo desconhecido planeta
Levando lágrimas
Levando confidências
Levando tristezas
Levando alegrias...


Meus olhos são naves perdidas
Passando por galáxias
Passando por constelações
Passando por buracos negros
Cruzando o infinito


Meus olhos são naves
Que na imensidão do universo
Encontra abrigo
Somente nos teus.

4 comentários:

  1. Aquele que amo
    Disse-me
    Que precisa de mim.
    Por isso
    Cuido de mim
    Olho meu caminho
    E receio ser morta
    Por uma só gota de chuva.
    Bertold Brecht


    (a suavidade de seu poema me emocionou)

    Beijos

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  2. O seu poema e a Margoh me emocionaram. Alias publico no meu blog um poema dedicado a ela.
    Um beijo grande

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  3. Minha querida

    Um poe muito belo e doce como o olhar de quem ama, adorei e deixo um beijinho com carinho.

    Sonhadora

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  4. Valéria,

    belo poema, faz o leitor também "veja" o que esses olhos viram...

    Abraços!

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