quarta-feira, 2 de junho de 2010

I Soneto

Amor meu, impossível amor
Tão querido quanto evitado
Conseqüência do delírio
De um coração perturbado.

Tatuagem profunda na alma
Lembrança marcada no ser
Histeria em momentos de calma
Razão pondo tudo a perder.

Sinais que são disfarçados
Desejos que são engolidos
Temores no peito trancados.

Felicidade parecendo castigo
Se posso, escondo o querer
Se quero, considero perdido.

3 comentários:

  1. Valéria, que Shopenhauer é esse que baixou em você?

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  2. Shopenhauer ou não, não importa. O que vale é a nudez do sentimento...

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  3. Belo soneto com boa estrutura,com uma triste/linda busca do amor com desejos engolidos.Muito bom Valeria.Parabens.Abraço de paz e luz.

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